terça-feira, 8 de maio de 2012

O CARPINTEIRO DE NAZARÉ



O CARPINTEIRO DE NAZARÉ

Imagine você chegando a uma fábrica para encomendar alguns móveis! Você é o tipo de cliente exigente, porém, você tem uma surpresa, depara-se com um fabricante mais exigente que você, onde tudo deve ser produzido da maneira mais perfeita possível.

Era a marca da perfeição, impregnada nas mãos de um fabricante que logo mais, estaria levantando a bandeira da ética em todos os aspectos da vida. O que valia não era apenas a prestação de um bom serviço, mas mostrar para o mundo que é possível ser honesto na vida.

Estou falando de Jesus, o carpinteiro de Nazaré, que em seguida a começar pela Palestina, estaria ultrapassando os limites de seu convívio familiar, e adentrando na vida da humanidade através de seu ministério messiânico, não mais como um simples carpinteiro, mas como o Messias prometido, salvador da humanidade, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em breve ele estaria caminhando pelas ruas da Palestina, e em cada lugar onde houvesse uma alma aflita seria motivo de sua especial atenção.

Imagine a expectativa de um povo que olhava nos olhos daquele judeu e viam que era o momento do tudo ou nada! Precisava-se depositar toda confiança, ou então, rejeitá-lo como Messias prometido. Mas a cada passo, a cada milagre a seguir, sua realidade transparecia cada vez mais explícita aos olhos do povo. Ele era o Messias!

Quantos agora poderiam contar com seu auxílio na hora da dor? Muitos se jogariam aos seus pés pedindo alguma coisa e ele os levantaria pela mão em resposta positiva. O mundo agora conheceria seus métodos de ensino, que não eram nada agressivos, pois qualquer gesto da natureza seria suficiente para a construção de uma abordagem, que levaria seus seguidores a compreensão clara dos valores na qual Ele defendia. Pelas estradas da Galiléia caminhava a esperança, que se espalharia em seguida pelo mundo, proclamando a salvação a todos que a desejasse.
        
Muitos milagres e maravilhas a partir de então seriam vivenciados através de Jesus. A começar pela festa de casamento em Caná da Galiléia. Há se Ele não estivesse presente! Que vergonha não passaria o dono da festa! Mas, Jesus teve a proeza de transformar talhas cheias apenas de água em uma espécie de vinho, com um sabor jamais experimentado.

E o que dizer do leproso que se aproximou dele, depois de ter que se afastar de todos os da sua gente? (pois a lei assim ordenava que um leproso fosse obrigado a afastar de todos e viver solitário). Mas, agora Jesus devolvia a ele o direito novamente da aproximação!

E os paralíticos?... Os cegos?... Os surdos?...Os mudos?...Os infelizes?...Os desesperados? Etc...

Jesus era a esperança em forma humana caminhando pelas ruas, pelas vilas da região da Palestina.

Imagine quantos encontros e desencontros se sucederiam até o encontro na cruz! Seriam momentos de júbilo pela presença real do verbo, mas também teriam os momentos que precederiam as horas de angústia e aflição.

O mundo conheceria um Jesus sereno que seria capaz de comer com pecadores, mas também um Cristo enérgico capaz de virar mesas; utilizar-se de um azorrague para defender a santidade do templo.

Quantos impostores tentariam lhe deter? Mas, ele tinha uma missão a cumprir e a levaria firme até o fim. Seu destino era a cruz e Ele sabia! Mas, resultaria em glória e isto é o que importava.

Era um novo tempo; Um tempo de graça; O verbo se fez carne e habitou entre nós.

OBS: Texto extraído do livro “Graça, o Estereótipo de Cristo” de autoria de Hélio Machado.
http://www.livrariagracaeconhecimento.com.br/loja/index.php?action=produto&produto=001361


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